“Minha primeira experiência com um instrumento vibroacústico foi em 1996, no 8º Congresso Mundial de Musicoterapia, na Alemanha, ainda estudante de graduação de musicoterapia No hall do congresso havia vários expositores com instrumentos parecidos com a mesa lira, mas em outros formatos. Claro que eu experimentei todos! E foi ali que percebi a grandiosidade da vibração sonora. Nunca imaginei que, alguns anos depois, no Fórum Paulista de Musicoterapia, em São Paulo, eu encontraria ela: a mesa lira Sem pensar duas vezes, fiz a encomenda. Lembro como se fosse hoje… o fabricante disse que era a sua segunda encomenda , E aí era só esperar a sua fabricação O dia em que ela chegou também está vivo na minha memória: Embrulhada, em cima do capô de um carro. Foi montada, recebi algumas instruções básicas — como trocar as cordas — e… o resto era comigo! Naquela época, não tinha internet como hoje. Nada de tutoriais, vídeos ou protocolos prontos. Me debrucei em pesquisas de referências Vibroacustica internacionais além de pesquisa empírica para a construção de protocolos próprios. Aprender ouvir a vibração e cada e principalmente a reverberação que acontecia em cada pessoa foi um dos marcos iniciais dessa minha jornada”