Respeitar a individualidade-CAPIVARA

“Quero compartilhar uma coisa muito interessante que aconteceu no consultório…

Uma criança veio para a sessão trazendo uma capivara de pelúcia. No final, ela disse que queria deixar a capivara aqui, para que ela pudesse fazer musicoterapia durante a semana!
Nós avisamos que outras crianças também veriam a capivara, e ela respondeu: ‘tudo bem!’
Na semana seguinte, uma outra criança trouxe a própria capivara — também para fazer musicoterapia.

Olha que incrível esse movimento de projeção!
O primeiro paciente externalizou seu desejo de cuidado, usando o objeto. E a segunda criança, ao ver isso, se conectou com a ideia e a reproduziu — porque fez sentido pra ela também.

E isso nos traz reflexões importantes como terapeutas, cuidadores e pais:

✨ Primeiro: nossos pacientes têm ideias ótimas! Precisamos escutar e estar abertos às oportunidades que eles trazem.
✨ Segundo: falamos tanto sobre trabalhar flexibilidade com as crianças… Mas será que também estamos exercitando a nossa flexibilidade?
✨ E o mais importante: respeitar a individualidade.
Cada criança chega com suas demandas, ferramentas, suas linguagens, seus desejos. O nosso papel é acolher isso com cuidado — e não impor condutas que apaguem o que elas têm de mais autêntico.

Porque cada criança é única. E merece ser cuidada e respeitada exatamente como é.”

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